Sábado, 7 de Junho, começa a 61ª Feira do Ribatejo. Como vem sendo hábito soubemos melhor da data do acontecimento quando a organização do evento encheu a cidade de Santarém com cartazes de plástico, a exemplo do que fazem as organizações que abusam dos critérios largos da autarquia para publicitarem de forma selvagem.
Faz agora um ano, desafiamos os responsáveis do CNEMA e da câmara municipal a organizarem um debate público sobre o presente e o futuro da Feira. Aquele espaço está por conta de uma organização que não defende os interesses da cidade e do concelho e tudo o que ela herdou tinha dono e fazia parte do património de Santarém.
Os últimos presidentes do município foram um desastre na defesa e governação dos interesses da autarquia em favor da CAP (Confederação dos Agricultores Portugueses), a organização que mobiliza os dirigentes que tomam conta do CNEMA. As batalhas que têm sido travadas entre as várias administrações e a autarquia davam um filme. Depois de todas as batalhas há uma guerra para vencer. Se o actual presidente, Ricardo Gonçalves, for fraco e inseguro, a CAP pode ficar ainda mais dona do CNEMA e a seguir tomar conta da Igreja da Graça e do Jardim das Portas do Sol que nada a impedirá.
Que a 61ª edição da Feira do Ribatejo seja um sucesso. Vamos todos à Feira. Não há CAP nem João Machado que possam impedir a festa ou calar a voz dos indignados com a pouca vergonha das deliberações milionárias que incluem trocas de terrenos e outras contrapartidas que um dia conheceremos.
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