No departamento comercial de O MIRANTE onde trabalha uma equipa de dez pessoas a facturarem publicidade, somos uns ladrões. Foi assim que o senhor Cunha, um nosso assinante do estrangeiro, nos tratou durante dois telefonemas seguidos insistindo que tínhamos que lhe publicar um anúncio ao preço de 2011. Nesta casa, do outro lado do telefone, há uma paciência infinita para quem nos chama ladrões e para quem se pendura no nosso pescoço a agradecer o trabalho que fizemos numa ou noutra reportagem, neste ou naquele caso em que ajudamos a fazer andar o mundo.
O relatório diário da Mariana é um pedaço de prosa para azias, diarreias, dores de cabeça e reumatismo. Que pena não poder ser comercializado; renderia fortunas. Que pena os textos não poderem ser adaptados para teatro; certamente seria um êxito à Lá Féria.
O ano passado, por esta altura, O MIRANTE patrocinou a actividade desportiva de um grupo com uma boa história no associativismo regional. Passou um ano e durante este tempo não recebemos uma carta, um convite, um sinal de que o nosso patrocínio tinha chegado em boa altura e por boas mãos. O que chegou entretanto foi uma nova carta a pedir a renovação do patrocínio. Desta vez a carta não se limitava a pedir o cheque; trazia pedidos de desculpas e outras histórias que não vale a pena contar. Fica a nota mas não mais do que isso. O associativismo é uma actividade nobre demais para que pague o justo pelo pecador. Este ano já apoiámos outras associações e fomos mais cuidadosos na escolha.
Deixo aqui uma novidade para quem me ler. Em 2015 O MIRANTE vai apoiar mais associações numa política de ligação com as comunidades dos 23 concelhos onde trabalhamos e somos o jornal da terra. Para quem leva o seu trabalho a sério fica a informação para começarem a adiantar trabalho caso assim o entendam. JAE
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