A CIMPOR é um nome numa saca de cimento desde que os brasileiros compraram a empresa. Recentemente O MIRANTE noticiou casos de poluição graves que comprometem a qualidade do ar e podem por em perigo a saúde da população de Alhandra que vive mais perto da cimenteira. A mudança de controlo da fábrica ao nível dos accionistas não deveria implicar menor rigor na qualidade ambiental que está nas mãos dos técnicos da fábrica e não nos seus novos accionistas. O problema pode estar na falta de uma administração de proximidade que garanta a permanência dos melhores técnicos e daqueles que, em conjunto, conhecem os riscos da laboração de uma cimenteira em cima de uma vila com mais de seis mil habitantes.
Trago o assunto a esta coluna por ter percebido que a nova administração da fábrica se deve estar marimbando para quem leva com a poluição em cima ao desprezar a gestão dos equipamentos que em boa altura foram construídos para serem moeda de troca pelos efeitos nocivos da fábrica em cima das casas de habitação.
Recordo que no dia 6 de Janeiro deste ano houve uma ruptura num forno da fábrica que estava parado para reparação e manutenção. Na altura mais de uma centena de pessoas deslocaram-se à fábrica para pedirem explicações e para lavarem os seus carros que ficaram cobertos de pó. JAE
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