A Câmara Municipal da Chamusca organizou, por alturas das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, alguns espectáculos que não foram do agrado de toda a gente. Até aqui nada de novo. A novidade surgiu em forma de desabafo na caixa de comentários do sítio da Biblioteca Municipal da Chamusca quando um cidadão resolveu criticar a autarquia por ter contratado alguém que é um caloteiro e que, como figura pública, não representa nada daquilo que são os valores conquistados com o 25 de Abril de 1974. O comentário era forte, provavelmente contava uma verdade dura de roer e, talvez por isso, só esteve online no sítio da biblioteca durante uns dias até que alguém sentiu autoridade suficiente para o apagar.
Trago o assunto a este espaço de comentário mas bem podia tê-lo desviado para uma sessão de humor deste jornal. Talvez até sobrasse mais espaço para gozar com a situação e com a caricatura que são certas pessoas.
Há tipos que passaram, e ainda passam, uma vida inteira a chular o Estado e a viverem à custa do erário público como se tivessem nascido abençoados, ou Deus, com o seu infinito Poder, lhes tivesse dado a permissão de cagarem em cima dos princípios sagrados que norteiam a vida dos cidadãos com as contas em dia.
Do relatório da Mariana de segunda-feira; Estavam no atendedor cinco chamadas do fim-de-semana; todas de pessoas que querem denunciar situações (relatório à parte que seguiu para a redacção). Ligou-nos o nosso assinante, e membro do Clube de Leitor, Augusto, para nos dizer que a partir de hoje não quer receber mais o nosso jornal por causa das palavras obscenas que escrevemos. Hoje tivemos outro cancelamento de assinatura por dificuldades financeiras que foram explicadas de viva voz. Ligaram da agência (:) do Porto a perguntar se era verdade estarmos com falta de papel e se podíamos garantir que a publicidade do cliente deles ia sair esta semana, situação que resolvi por email com conhecimento para a Joana. JAE
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