Dirigir é o trabalho mais exigente do mundo; temos que saber tudo daquilo que mandamos fazer ou, no mínimo, temos que perceber de tudo sobre aquilo que temos em mãos e que damos nas mãos. Mesmo que a Economia seja o nosso fraco ai de nós se não soubermos entesar-nos com os homens do dinheiro. Mesmo que as contas não sejam o nosso forte ai de nós se não soubermos discutir o preço das mercadorias. Mesmo que as finanças sejam matemática pura e dura ai de nós se não soubermos fazer contas de cabeça. Um jornalista que é só jornalista e não tem que dirigir uma equipa nunca saberá que a conta bancária a zero é muito mais dramático que a página em branco.
Este texto é parte de uma intervenção na entrega do Galardão Empresa do Ano que O MIRANTE organiza há 14 anos em parceria com a NERSANT. Quem julga que estas iniciativas, que duram e ganham prestígio, nascem de boas vontades engana-se redondamente. Fica aqui a nota para ocupar espaço mas também para que as palavras não se percam no meio de tantas páginas e leituras.
Os empresários são os principais parceiros de O MIRANTE nesta longa caminhada. É com eles que temos o grande compromisso de continuarmos a editar este jornal. Sem a publicidade não haveria jornal a preço reduzido nem tiragens que ultrapassam a mediania da imprensa local e regional. É por isso que O MIRANTE faz a diferença e é reconhecidamente um caso de sucesso editorial e empresarial. Quem faz jornais com parceiros políticos ou ligados a interesses empresariais duvidosos fica pelo caminho ou vai sobrevivendo como é público e notório. JAE
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