O Tribunal de Almeirim reteve durante cerca de sete anos um processo contra o presidente da câmara municipal, Joaquim Sousa Gomes, que deixou o cargo em 2013. O autarca tem estado a ser julgado em audiências que terminaram esta semana e defendeu-se da acusação do Ministério Público dizendo que sempre quis fazer o bem para a sua terra e para as suas gentes e que não retirou qualquer benefício pessoal do cargo de presidente da câmara como, aliás, é público e notório para quem conhece o autarca, a sua família, e o acompanha no seu dia a dia...
Debilitado fisicamente e psicologicamente, devido a doença, Joaquim Sousa Gomes está a ser alvo de uma injustiça que deveria fazer sentar em tribunal os governantes portugueses que fazem da Justiça um pau de dois bicos. Sousa Gomes está a sentir na pele e na sua própria vida o problema que ajudou a criar levando um tribunal para Almeirim. Se o ex-autarca tivesse sido julgado em tempo justo outro galo cantaria em sua defesa. Nesta altura os juízes do Tribunal de Santarém querem julgar um processo mas o que estão a fazer verdadeiramente é a matar um arguido. A falta de saúde de Sousa Gomes, e o vexame que já manifestou estar a sentir, matam como qualquer cidadão honrado sabe muito bem. Era o Estado Português e os responsáveis pela falta de Justiça nos tribunais portugueses que deveriam estar a ser julgados neste momento e não o autarca reformado com direito a viver em paz os últimos anos de vida.
JAE
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