Joaquim Sousa Gomes morreu esta terça-feira mas com ele já tinha morrido há muito tempo, embora pouco a pouco, a boa imagem que o Partido Socialista tinha no distrito de Santarém. Este Senhor dirigiu o mesmo partido que agora é dirigido por António Gameiro, um advogado/deputado que só é notícia pelas piores razões. É ele que divide a liderança da distrital, para mim mais do que simbólica, com o autarca de Ourém, Paulo Fonseca, que cortou relações com O MIRANTE assim que publicamos a primeira notícia da sua mais que anunciada insolvência.
É o PS do advogado António Gameiro que permite, sem uma palavrinha de indignação, o caso mais vergonhoso dos últimos tempos no PS do distrito de Santarém que, embora envergonhe alguns socialistas do Largo do Rato, não deixa de passar impune e dar uma imagem do que valem os partidos ao nível da ética e da credibilidade.
A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, pressionada pelo Governo, deu como nulo o concurso onde o seu companheiro afectivo, Luís Ferreira, conseguiu emprego na Câmara de Tomar. Mas não deu a mão à palmatória, nem ainda pediu desculpas, por o ter nomeado seu chefe de gabinete e lhe ter entregue, pelo que se vai lendo na imprensa e nas redes sociais, a liderança política do seu mandato presidencial.
Se António Gameiro tivesse aprendido alguma coisa com Joaquim Sousa Gomes; se a política para certa gente não fosse mais do que o exercício de fazer caminho, os paulos fonsecas, as anabelas freitas e os luíses ferreiras deste mundo estavam tramados; ou voltavam a nascer ou tinham que andar na rua de cabeça baixa. JAE
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