Pedro Passos Coelho visitou a redacção de O MIRANTE no dia do fecho da nossa edição de aniversário. O primeiro-ministro vinha de Tomar onde participou numa cerimónia oficial e antes de um jantar em Santarém onde se reuniu com militantes do PSD esteve cerca de meia hora à conversa com os jornalistas de O MIRANTE.
À chegada Pedro Passos Coelho foi recebido pelos colaboradores da área administrativa e financeira do jornal e os primeiros cinco minutos de conversa foi para falar das relações profissionais que o ligavam ao nosso jornal quando ocupava o cargo de administrador da Ribtejo uma das grandes empresas do Parque do Relvão, na Carregueira, concelho da Chamusca.
Passos Coelho não se fez rogado e depois dos cumprimentos habituais abriu a conversa perguntando se O MIRANTE continuava a manter relações com a empresa recordando as vezes em que foi interlocutor nessa relação que já tem mais de quatro anos.
Aparentemente não há nada de interessante neste comentário. Resolvi contar o episódio por achar que a atitude marca a diferença. Regra geral os políticos no exercício dos seus altos cargos não descem à terra e fingem que não têm passado. Pedro Passos Colho fez exactamente o contrário; Apesar de nos visitar na qualidade de primeiro-ministro fez questão de valorizar a antiga ligação pessoal a colaboradores do jornal e deixou para o fim da visita os assuntos que achamos por bem colocar-lhe e que nos preocupam enquanto profissionais do sector. JAE
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