quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Rui Barreiro e a coisa pública


A notícia que publicamos nesta página parece-me de interesse público. Aos jornais e aos jornalistas compete escrever a verdade e só a verdade independentemente das pessoas e dos interesses em causa. Neste caso os leitores de O MIRANTE merecem ser informados que a publicação desta notícia fica a dever-se ao facto de vivermos ainda numa democracia e de os responsáveis editoriais de O MIRANTE ainda confiarem nas instituições democráticas. O último comentário publicado sobre este assunto levou Rui Barreiro pela enésima vez a apresentar queixa em tribunal contra jornalistas deste jornal.
A intenção é amedrontar, limitar, cercear o direito à liberdade de imprensa. Com a Justiça que temos é ainda mais fácil complicar a vida a quem vive do oficio do jornalismo; quem não tem dinheiro nem vagar para caminhar para os tribunais; para influenciar o que é influenciável nesta máquina poderosa que é a justiça portuguesa actual que merece as maiores criticas das forças vivas da nossa sociedade.
Rui Barreiro é uma figura pública com imensas responsabilidades no caos a que o país chegou. Fez mais mal a Santarém que os temporais que deitaram abaixo as barreiras que sustentam o planalto escalabitano. Nem imagino o quanto terá gerido mal como secretário de Estado mas palpito, a confiar na sua falta de jeito para gerir a coisa pública.
No último processo que entrou em tribunal estão lá os do costume como testemunhas: João Machado, o patrão do CNEMA, Joaquim Rosa do Céu, o príncipe de Alpiarça, Manuel Afonso, o cacique perfeito. JAE

Comentário à noticia: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=573&id=87010&idSeccao=9727&Action=noticia