quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Um elogio a Francisco Pinto Balsemão

O MIRANTE mantém o estatuto de jornal ao serviço da região e dos leitores da região mas chegou a hora de nos aproximarmos ainda mais daqueles que, a nível nacional, também conhecem o nosso trabalho e vigiam a nossa capacidade de fazer chegar as nossas notícias a um maior número de leitores espalhados pelo mundo.
Frequentemente as notícias de O MIRANTE servem de inspiração a muitos jornalistas de outros órgãos de comunicação social. E a importância que vimos dando ao que acontece na nossa região não é de hoje, nem de ontem: vem de há largos anos desde que somos lideres da informação regional e únicos no panorama de uma imprensa de proximidade que se estende por uma vasta região com uma cultura própria e um território que se diferencia, não só em termos geográficos como culturalmente.
Nesta edição damos conta que instituímos pela primeira vez o prémio Personalidade do Ano distinguindo Francisco Pinto Balsemão, o patrão do jornal Expresso e da SIC, um homem que ao longo da sua vida sempre assumiu o jornalismo como trabalho de serviço público, provando-o em inúmeras situações especais mas principalmente quando foi primeiro-ministro e tinha o seu próprio jornal a criticar o seu Governo.
Deve-se a Francisco Pinto Balsemão, e à sua capacidade de liderança, um grande período de luta associativa que os patrões dos jornais travaram num período importante mas muito difícil da nossa democracia. Foi no tempo em que assumiu a presidência da Associação Portuguesa de Imprensa Não-Diária que o associativismo teve força para marcar a agenda política de muitos ministros de muitos governos.
Os tempos hoje são outros mas o associativismo só não é tão forte como nesses tempos porque faltam ideais e ideais como nesses anos de luta. Os jornais e as televisões são cada vez mais de grupos com fortes influências no poder instituído e já lá vai o tempo de um por todos e todos por um, embora a imprensa local e regional fosse sempre o parente pobre da associação também pelo amadorismo que ainda hoje caracteriza muita da imprensa que resiste fora dos grandes centros como Lisboa e Porto. JAE

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