quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Os 30 anos da Nersant e o papel de José Eduardo Carvalho

Nersant comemora 30 anos e vai homenagear pessoas e empresas que contribuíram para a importância da associação.


A Nersant vai comemorar 30 anos em Maio. A direcção presidida por Salomé Rafael já anunciou um programa de comemorações digno do estatuto da associação.
Estão agendadas homenagens a muitas empresas e individualidades que ao longo destes 30 anos ajudaram a Nersant a transformar-se numa associação única, líder em todas as frentes na relação com o tecido empresarial e não só. O melhor elogio que se pode fazer à Nersant é comparando-a com outras, com o mesmo estatuto, que trabalham noutras regiões do país. Na grande maioria dos casos o seu trabalho é infinitamente melhor, com grandes vantagens para os empresários e para o tecido económico da região ribatejana.
No texto em que anuncia as comemorações são referidos alguns projectos e processos que a Nersant liderou, estruturantes para a região e muito importantes para o desenvolvimento do território, nomeadamente a distribuição do gás natural, com a criação da Tagusgás, a criação da Garval – Sociedade de Garantia Mútua do Vale do Tejo, a implantação de Parques de Negócios, potenciando a atracção de investimento externo, e a criação da Escola Profissional do Vale do Tejo, a única escola profissional do país com uma estrutura accionista, constituída por 28 entidades, da qual fazem parte algumas das maiores empresas da região.
Todos os projectos citados e referenciados como exemplares são do tempo da presidência de José Eduardo Carvalho, actual presidente da AIP (Associação industrial Portuguesa) que continua a trabalhar no associativismo empresarial a nível nacional com a mesma entrega de há duas décadas, quando trabalhava para deixar a sua marca no associativismo da Nersant.
José Eduardo Carvalho é certamente uma das figuras de maior relevo da nossa região. Tem convivido e trabalhado com muitos ministros, secretários de Estado e outras figuras gradas do país, e deve-se a ele uma boa parte do prestígio institucional que a região tem vindo a ganhar no país e junto dos decisores.
A homenagem da direcção da Nersant é bem vinda mas sabe a pouco. José Eduardo Carvalho merecia ser reconhecido pela associação num acto único, diferenciado, que a exemplo do seu trabalho fosse também uma iniciativa que fizesse jus à sua importância na vida da associação, assim como à sua continuada e bem sucedida actividade como dirigente associativo.
Maria Salomé Rafael devia esquecer a boa relação pessoal, e o facto de ter pertencido a algumas direcções presididas por JEC, e de ter sido apoiada por ele para ficar na presidência da associação, e pensar apenas no quanto JEC fez e faz a diferença, comparado com outros que merecem a homenagem mas que depois do trabalho feito foram à sua vidinha. José Eduardo Carvalho foi presidente da NERSANT durante 17 anos (1994-2011) e ainda hoje trabalha todos os dias para o prestigio do associativismo, embora a outro nível e com outras responsabilidades. A sua ligação à região e o seu empenho diário, numa luta que é de todos, mereciam um olhar mais atento dos seus pares. JAE

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