quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Cuidado com os chineses

Com a abertura de inúmeras lojas nas principais cidades e vilas de Portugal os chineses estão a tomar conta da economia portuguesa e a ajudar a cavar mais fundo a sepultura do chamado comércio tradicional. Não vem aí nenhuma tempestade; vem aí uma morte anunciada para muitos comerciantes que se mantêm impávidos e serenos à espera que a conta bancária dê o berro para depois chorarem o que já não tem remédio.
Depois de constatar mais uma vez que o Natal em Portugal fala cada vez mais a língua chinesa fui alertado repetidas vezes para a notícia de que no Entroncamento corre o boato que na cave de uma dessas conhecidas lojas alguém foi vítima de um acto criminoso relacionado com o tráfico de órgãos humanos.
A gente sabe que neste mundo nada é impossível e que o crime espreita a cada esquina. Mas eu tenho a prova do boato: das cinco ou seis vezes em que diversas pessoas, bem informadas, me fizeram chegar a notícia a cidade era sempre diferente. Começou no Entroncamento mas depois já era em Torres Novas e, por último o caso tinha data recente e passava-se numa loja no centro da cidade de Santarém.
Cuidado com os chineses que não só vendem pais natal de plástico a um euro como já fabricam Ferraris e alta tecnologia roubada no dia a seguir ao seu anúncio em Nova Iorque. Mas não exageremos: o tráfico de órgãos humanos não é coisa que se faça numa dependência de uma loja do centro de uma cidade como o Entroncamento, Santarém ou Torres Novas. Apesar de tanto uma como as outras serem terras de grandes e estranhos fenómenos.

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