quarta-feira, 3 de outubro de 2007

V. F. Xira e a intuição de Moita Flores

* Tenho uma péssima opinião sobre a qualidade do ensino no ISLA de Santarém. Não tenho nada contra quem lá trabalha embora uma vez tenha organizado o lançamento de um livro do poeta António Ramos Rosa que foi um fracasso. E o que nós trabalhamos para encher a sala de alunos. Se não fossem os colaboradores de O MIRANTE e dois alunos da associação de estudantes tínhamos ficado todos a falar com as paredes.
 * O concelho de Benavente vai ganhar o Aeroporto Internacional de Lisboa. Tudo indica que vai sair a sorte grande ao sucessor de Ganhão na presidência da Câmara. O engraçado é que ainda ninguém sabe quem é. Mas, pelos vistos, vai haver gente à altura. E quem escreve é a pessoa que menos sabe das verdadeiras notícias da política.
* O Entroncamento era há tempos atrás um autêntico centro comercial a céu aberto. A febre das construções e da abertura de novas lojas continua. Mas a afluência de pessoas à cidade dos comboios esmoreceu. Jaime Ramos precisa de se rodear de gente jovem com ideias para o ajudar a resolver o problema. Com a actual equipa acho que, um dia destes, vão todos ao fundo.
* Vila Franca de Xira não é nem nunca será a Sevilha portuguesa. Comparar Vila Franca com Sevilha é como comparar o Rossio, em Lisboa, com o largo do Pelourinho em VFX. Mas não tenho dúvidas que é a cidade da região que melhor defende e representa as tradições ribatejanas. E para isso contribuem em grande parte as gentes que se organizam em tertúlias e associações. Há muita má-língua à solta. Mas não acho que seja um problema. Pelo contrário: só não gosta de ouvir dizer mal quem não gosta de ser questionado. E a crítica é o sal do progresso.
* As direcções do União de Santarém destes últimos anos estiveram sempre ao nível dos executivos camarários. Não por acaso um dos ex-presidentes da câmara foi também presidente da assembleia-geral do clube. Nem com a chegada de Moita Flores as coisas mudaram. Quem lá está agora até pode ser gente com muito boas intenções. Mas a realidade não engana. Assim como o PSD só governa em Santarém graças ao fenómeno Moita Flores, a actual direcção da União só vai prolongar a agonia do clube. Resta a ilusão de que enquanto há vida há esperança. 
* Gosto de passear nas Portas do Sol, em Santarém, o mirante por excelência da região do Ribatejo. Esta semana não passei por lá. Estive entre amigos a tentar perceber a vitória de Menezes no PSD e o apoio certeiro de Moita Flores ao seu colega de Gaia. Pelo que conheço de Moita Flores acho que não vai querer exercer no partido o poder que este apoio lhe deve dar. Mas não tenho dúvidas que vai saber aproveitá-lo para pôr na ordem alguns laranjinhas que gostam de usar o emblema do partido para se amanharem.

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